Caminho das pedras: Dicas para elaboração de projetos que pleiteiam recursos do Programa ABC


O gerente-executivo da diretoria de agronegócios do Banco do Brasil, Álvaro Tosetto, dá dicas de como deve ser elaborado o projeto que busca financiamento para implantação das técnicas sustentáveis de produção previstas no Programa ABC. “O projeto tem que demonstrar que o financiamento tem a finalidade de explorar uma atividade numa base sustentável, com baixa emissão de carbono ou até com captura de carbono”, explica Tosetto. Segundo o gerente do Banco do Brasil, já foram contratados R$ 249 milhões e a meta é atingir os R$ 850 milhões até o fim deste ano safra.

Como o BB está se preparando para atender a demanda pelos recursos do Programa ABC?

O Banco do Brasil está realizando um treinamento do corpo técnico interno, que tem mais de 200 funcionários entre agrônomos, veterinários, zootecnistas e engenheiros florestais espalhados pelo Brasil. Estamos fazendo, também, contato com as empresas de assistência técnica para explicar aos técnicos dessas empresas o que significa um financiamento no âmbito do Programa ABC. O Banco do Brasil possui convênio com cerca de três mil empresas de assistência técnica rural na mais variadas regiões do país.

Qual a recomendação do Banco do Brasil aos técnicos que elaboram os projetos que pleiteiam recursos do Programa ABC?

O projeto tem que demonstrar que o financiamento tem a finalidade de explorar uma atividade numa base sustentável, com baixa emissão de carbono ou até com captura de carbono. Por exemplo, não se pode colocar no projeto que se pretende financiar, exclusivamente, a aquisição de animais. É preciso informar o contexto em que se pretende essa aquisição. Se for num contexto de reforma de pasto para recuperar área degradada, de construção de cercas para evitar que os animais tenham acesso à beira do rio, que é uma área de preservação permanente, é válido. Usando outro exemplo, não basta dizer que quer financiar a plantação de 200 hectares de eucaliptos. Tem que se dizer como será feito o manejo dessa área ao longo do período do financiamento. Isso exige dos técnicos a elaboração de um projeto que tenha um plano de manejo que explique o que será feito na propriedade.

O que o Banco do Brasil recomenda ao produtor que procura financiamento do Programa ABC?

Que ele procure uma empresa de assistência técnica. Se ele não conhecer nenhuma empresa que elabore projetos nessa área, o Banco do Brasil pode indicar. Orientamos que no projeto deve constar o que será financiado e qual será o plano de manejo ao longo do período de financiamento. Também alertamos para a necessidade de ter um ponto de georreferenciamento para se fazer o acompanhamento. Uma vez que o projeto esteja montado de acordo com o programa, aí é basicamente um processo de crédito como outro qualquer.

Qual o montante de recursos do Programa ABC já contratado até agora?

A gente vem crescendo mês a mês. Começou em julho de 2011, início do ano safra, com o valor da ordem de R$ 5 milhões e chegamos ao fim de dezembro do ano passado com R$ 153 milhões. Em janeiro deste ano, a gente chegou a R$ 249 milhões. Dá pra perceber que o ritmo de contração dos recursos vem numa progressão quase que geométrica e estamos com a expectativa de que, com o inventivo que estamos promovendo, a gente consiga fazer o volume de R$ 850 milhões que a gente destinou para essa linha neste ano safra.

Em São Luis: Conselho Municipal de Juventude toma posse



O prefeito de São Luís, João Castelo, empossou, na tarde desta segunda-feira (13), no auditório Reis Perdigão, sede da Prefeitura, os novos integrantes do Conselho Municipal de Juventude (Comjovem) para o biênio 2012/2014, formado por 22 membros da sociedade civil organizada e poder público, que terão como meta concluir, em conjunto com a Coordenadoria de Juventude, o processo de instituição do Sistema Municipal de Juventude.

Criado em 1989, mas regulamentado apenas em 2009, pelo prefeito João Castelo, através da lei nº 4.991, de julho de 2008, o Comjovem, que estava desativado há 20 anos, é o órgão responsável pela fiscalização e articulação das políticas públicas e assuntos ligados à juventude da capital maranhense.

Após dar posse aos novos integrantes do Conselho, o prefeito entregou decretos aos representantes do poder público, Moisés Dias de Brito, e da sociedade civil, Ulisses Fernando da Silva, presidente da entidade. Em seu discurso, Castelo destacou programas como o Cidadania Para Todos, realizado pela Prefeitura de São Luís nos bairros da capital, que contempla políticas públicas de juventude.

“É uma alegria muito grande empossar os novos conselheiros do Comjovem, que tem um papel muito importante para constituir as políticas públicas para a juventude; e nossa contribuição, por meio da Prefeitura, é garantir esses direitos de maneira simples, mas com grande significado para a nossa sociedade”, afirmou João Castelo.

O vereador Vieira Lima (PPS), presidente da Comissão da Infância e Adolescência na Câmara Municipal de São Luís, participou do evento e destacou a importância da luta da juventude, cujo sonho é a regulamentação do Fundo Municipal da Juventude, além de outras propostas que ele tem recebido, como a criação da Secretaria Municipal da Juventude.

“Somos confiantes na realização dessas políticas públicas porque temos o apoio do prefeito João Castelo, que tem dado suporte à juventude de São Luís”, frisou o vereador.

Sistema Municipal – Segundo o titular da Coordenadoria Municipal da Juventude, José Linhares Júnior, o Sistema Municipal de Juventude é instituído em poucas cidades do Brasil e compreende Plano, Fundo e Conselho Municipal de Juventude, além de órgão gestor. “A política pública da juventude é nova no país e existe desde 2001, portanto é uma luta jovem e o que o prefeito João Castelo fez em poucos meses de gestão, não se fazia há 20 anos aqui em São Luís” ressaltou.

O presidente empossado do Comjovem, Ulisses Fernando da Silva, ressaltou o apoio do prefeito João Castelo em regulamentar o Conselho que, segundo ele, terá muito trabalho a fazer em conjunto com todas as entidades e representações públicas nestes próximos dois anos. “Temos o compromisso de trabalharmos unidos para fortalecer as políticas públicas da juventude e melhorarmos a vida dos jovens que vivem, principalmente, às margens da sociedade”, destacou.

Com a posse do Conselho, no primeiro ano da gestão do prefeito João Castelo, São Luís finalmente ganhou uma instância responsável pela idealização, fiscalização e acompanhamento das políticas públicas de juventude da capital.

Participaram da solenidade de posse o vereador João Batista Matos (PPS) e os secretários municipais de Governo, Albertino Leal; de Pesca, Agricultura e Abastecimento, Júlio França; de Comunicação, Edwin Jinkings; e outros auxiliares do governo municipal.

    Conexão Cidadã é reconduzido ao Conselho Municipal de Juventude de São Luis

    O Instituto Conexão Cidadã do Maranhão (ICCM), foi reconduzido ao Conselho Municipal de Juventude de São Luis durante a 2º Conferência Municipal de Juventude realizada no dia 1º de setembro no Parque Botânico da Vale (área Itaqui-Bacanga). Com o tema juventude e acesso a cidade: prioridade no orçamento público. O evento foi uma promoção da Coordenadoria Municipal de São Luis através da Prefeitura da capital com o apoio do Fórum Municipal de Juventudes. 

    Conselheiro representante: Wellengton Oliveira

    2ª Conferência Nacional de Juventude inicia etapas preparatórias

     
    A 2ª Conferência Nacional de Juventude, que tem como lema “Conquistar Direitos, Desenvolver o Brasil!” deu inicio, na última quarta-feira, 1º de junho, ao calendário de etapas municipais, territoriais e livres. A partir deste dia até 31 de agosto, serão realizadas as conferências municipais, regionais e territoriais. Já as conferências livres acontecerão até 30 de setembro.

    Estão na pauta dos trabalhos das conferencias os temas: I – Juventude: Democracia, Participação e Desenvolvimento Nacional; II – Plano Nacional de Juventude: prioridades 2011-2015; III – Articulação e integração das políticas públicas de juventude. O debate levará em consideração a realidade de cada estado, município, território e das entidades organizadoras.

    As etapas livres podem ser realizadas presencial ou virtualmente em âmbito municipal, estadual, territorial ou temático, mas não elegem delegados. Já as etapas municipais, regionais e territoriais, além de eleger os delegados, aprovam resoluções para a fase subseqüente.

    Para Severine Macedo, secretária nacional de Juventude, as etapas que antecedem o encontro nacional são espaços importantes de construção coletiva entre a sociedade civil e o governo. “Esperamos ter a participação de um grande número de municípios, movimentos e territórios para potencializar a formulação da Política Nacional de Juventude.” afirma Severine.